Por que investir na Solução APS?

Publicado em:
30/10/2023
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Por que investir na Solução APS?

Assim como qualquer decisão que você toma na sua vida pessoal, uma Solução APS também necessita de uma razão de existir. Uma implantação de software gera um esforço significativo, então é necessária uma motivação para sair da inércia. Dependendo da área e do cargo de quem busca, seja na área de tubos e conexões, embalagens plásticas, alimentícia e afins, vemos motivações distintas, que ainda assim convergem para o objetivo final das organizações: maior lucratividade.

REDUÇÃO DE CUSTOS E AUMENTO DA RECEITA

Sob o ponto de vista dos cargos executivos das indústrias, a redução de custos e o aumento da receita são os principais motivadores na busca por uma Solução APS. Alguns diretores(as) têm um olhar muito afiado para identificar a importância do planejamento da produção e seus desafios, tornando-se os precursores destas iniciativas nas empresas. Todavia, esta não é uma realidade comum, dado que estes cargos tendem a acumular muitas funções e preocupações de diversas áreas, fazendo com que não tenham como agir proativamente na busca das soluções finais aos problemas.Geralmente em consonância com a diretoria está a gerência, a qual precisa achar as vias para atingir os objetivos finais do negócio. Os desafios das gerências vinculadas às áreas de Supply Chain, Industrial e inclusive TI vão desde o nível de serviço, com atrasos nas entregas e rupturas de estoques, passando por questões de eficiência produtiva, impactada com altos tempos de setup e espera, além de longos lead times e altos estoques, tanto em processo quanto de matérias-primas e produtos acabados. Em todos estes pontos as empresas sempre possuem perdas (algumas mais e outras menos em cada área) e muitos enxergam oportunidades de redução delas através de um melhor planejamento e programação da produção.No entanto, o mais comum é a iniciativa surgir de quem sofre na pele as limitações habituais que vimos até aqui: analistas e coordenadores das áreas de PPCP. Para eles, o tempo dispendido em programar e, principalmente, reprogramar, é muito alto, além de dificilmente se contentarem com o resultado alcançado, uma vez que são capazes de enxergar as perdas e entender as simplificações demasiadas em seus processos e sistemas. Na prática, eles também são cobrados por todos os objetivos de seus superiores e muitas vezes estão “com as mãos atadas”.[caption id="attachment_2670" align="aligncenter" width="401"]

Objetivos dos Stakeholders[/caption]Basta refletir um pouco para entender que definir o que, quando e como produzir (a função do PPCP, uma das áreas da Supply Chain) influencia os resultados das motivações citadas acima. As limitações das soluções tradicionais de MRP/MRPII nos mostram que há uma série de gaps que podem ser preenchidos para melhorar estes processos. Mas e agora, como o APS gera resultados para atender a tais objetivos? Bom, veremos a seguir que os ganhos alcançam diversas áreas, influenciando uns aos outros. Vamos abordar os ganhos na melhoria dos processos de Planejamento e logo nos de Programação, a fim de deixar mais claras as abordagens.

GANHOS ATRAVÉS DE UM MELHOR PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO

A nível de Planejamento, definirmos bem o que produzir a cada período, assim como o que não será possível produzir pois não há capacidade, evita sobrestoque e rupturas. A falta de análise dos aspectos de capacidade com um bom nível de detalhe acaba gerando gorduras de um lado e cortando na carne do outro. Ou seja, estoques elevados de alguns produtos e falta de outros. O APS considera esta capacidade, gerando uma melhor saúde de estoques, por conseguinte diminuindo os custos de estocagem e de perda de venda (este último muitas vezes imensurável).Além disso, ajustes de capacidade de médio e longo prazo podem ser realizados para reduzirmos os custos necessários para atender uma determinada demanda. Um aumento de 20% de demanda não significa uma necessidade de 20% a mais de capacidade obrigatoriamente. Enxergar o comportamento da demanda e da capacidade ao longo do tempo, através de fatores externos, como sazonalidade e alterações de mix de produtos, assim como de fatores internos, como férias, turnos, ou mudanças em processos produtivos, podem alterar uma tomada de decisão sobre, por exemplo, a compra de uma máquina que pode custar milhões de reais e que ficará ociosa, ou fazer uma aquisição subdimensionada que não atenderá a demanda. Ou seja, tanto a redução de custos quanto a melhoria na performance de entrega podem ser frutos de um melhor Planejamento, aquele que enxerga capacidade devidamente.

GANHOS ATRAVÉS DE UMA MELHOR PROGRAMAÇÃO DE PRODUÇÃO

Já no nível de Programação, a redução de tempos de setup e espera, alcançada através de regras de programação avançadas, proporciona um aumento de produtividade (veja os cases da Bartira e Credeal como exemplo), assim como a redução dos lead times de produção e de estoques em processo, consequência de um melhor sincronismo entre as operações (veja o case da Lunelli como exemplo).Esta redução de lead time acaba, por sua vez, impactando os níveis de estoques de produtos acabados (veja o case da Tigre como exemplo). Em geral, uma redução de 30% em lead time pode indicar uma redução de 15% a 22% dos níveis de estoque de segurança, por exemplo, dependendo da metodologia de política de estoque utilizada. E faz sentido: se conseguimos repor mais rapidamente o estoque, a necessidade de grandes volumes do mesmo diminui.A Programação da Produção via APS também proporciona uma visibilidade sobre o que está previsto para produzir em um horizonte que pode variar de semanas até alguns meses com bastante acuracidade. Isso permite enxergar não somente Ordens de Produção que estão atrasadas hoje, mas também as que estão previstas para atrasar ao longo desse horizonte, tornando possível uma reação antecipada para minimizar ou até eliminar tais atrasos.Além disso, o sequenciamento da produção nos permite saber quando uma operação deve iniciar, e consequentemente quando as suas máterias-primas necessitam estar disponíveis. Ao contrário do que um MRP/MRII usa como premissa, os lead times de produção não são sempre fixos e iguais, logo conhecer as reais datas das necessidades de matérias-primas permitem um aprimoramento do processo de compras para que os ressuprimentos ocorram o mais próximo possível da sua necessidade em produção, melhorando, dessa forma, o fluxo de caixa da empresa (cash-to-cash flow).

OS GANHOS DO APS VINCULADOS ÀS PERDAS DO LEAN

Em resumo, se formos recorrer a um conceito clássico da Engenharia de Produção como as 7 perdas de Produção do Lean Manufacturing, o APS auxilia na redução e eliminação de 5 delas, e de maneira bastante significativa. São elas:

  • Superprodução;
  • Estoques;
  • Transporte;
  • Processamento;
  • Espera.

Enfim, notamos que a consideração da capacidade finita e sincronismo entre os processos gera cenários muito mais assertivos, que por sua vez proporcionam tomadas de decisão com maior embasamento e segurança, o que trará melhores resultados para a indústria.

NEO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

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